Porque um Blog?

Alguns amigos me perguntam sobre o que estou escrevendo no momento?
Escrevi durante algum tempo para o Jornal do Estado (Curitiba/Paraná), para alguns Jornais e Revistas Técnicos escrevia matérias tambem técnicas ( Seguro em Foco foi um deles).
Mas o que estou escrevendo no momento são crônicas, se é que posso rotula-las com este título!.
Na verdade um pouco de verdade e um pouco de fantasia sobre a verdade.
O Livro está praticamente pronto, daí: No Prelo!.

Vou postar aqui algumas dessas pequenas estórias e conto com a compreensão dos amigos, sobre meus erros e lapsos ( que não são poucos).

Bem sei que de boas intenções, está ladrilhada a estrada que leva ao inferno, contudo...Como quem está na chuva pretende se molhar.

Adoraria receber de algum amigo uma toalha bem felpuda.

Rodolpho.




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Coisa de pescador

Isca ArtificiAR

Esse causo acunteceu mais com o ZÉ do que cumigo, que de pesca mermo só sei fazê se fo cum isca de verdade, pode ser minhoca, musquito e inté com macarrãozinho ieu gosto! ( se sobrá a gente cóme, que se o peixe gosta intão deve sê bom pra cumê (menos minhoca né?).

Mais como ieu tava dizeno, a gente combinô que ia pescá lá pras banda do tibagi, num barquinhu novinho em fôia, qui u zé ganhô no Concurso de história di pescadô.

E fumo...

Preparamo tudo no barco e parãmo bem no meio du rio que tava Cármo feito piscina e intão ieu comecei a caçá as minha minhoca di drentu du saquinhu quando o Zé oiô pra mim e disse:

- Sê Besta Tonho?, rá varianu das idéia?, inda tá usano essas minhoca melequenta?...olha só a novidade de tecnologia que ieu tô usãno!(e balangava um trócinhu pra mim).

E então ele me mostrô um pernilonguinhu di prástico, todo pintadinhu...parecia de verdade mermo e tão bunitinhu que inté ieu fiquei cum vontade de mastigá o bichinho ( cá pra nóis não dexô passá uma tampa de caneta sem mordê).

intão eu disse prê le.

- Legal esse prástiquinho aí, mas será? que ingana os peixe?

- Ingana Hóme!!! mais um poco e ingana inté nóis miséra! (disse o Zé).

Inquanto o Zé ia falãno ieu ia caçano as minha minhoca no saquinho..., foi quando o pernilonguinhu do Zé sem querer acabou cainho da mão do Zé e foi prá água e ficou boiano...

O Zé mais que ligeru passô a mão imcuia e pegou o bichinho.

Mal ele pegô o perninlonguinho um peixão enorme sartô pra drentu do barco ninguem vai crerditá...i tão grande qui nóis com o susto sartemo fora do barco..., não por medo, mais por receio...

Só pra treminá..., oiá, o bicho era tão grande o baita que se ieu contá que o barco virou mermo!...ninguem vai creditá..., perdimo de pegá o bicho pruque ele se escafedeu de nóius adispois que caiu na água, mais é verdade mermo.

Foi isso que acunteceu, pode inté disconfiá dimim mais ieu cuntinuo pescano com as minha minhoca mermo, que ãssim pelo menos ieu num perco barco.(tadinho do coitado do Zè, ficou á pé, ieu tumem).

É sim!


Pode?